domingo, 26 de outubro de 2008

FECHADO

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

EXCLUSIVO: Decreto que restringe incentivos fiscais ganhará novo texto

O decreto 6.539, que modificou as condições para concessão de incentivo fiscal nas regiões Norte e Nordeste, será substituído por outro texto. A decisão foi tomada, ontem, em reunião entre representantes da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Receita Federal e dos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Integração Nacional. O encontro aconteceu no prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília.

Na mais recente reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), realizada no último dia 17, no Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco), o decreto foi duramente criticado pelos governadores nordestinos. Na ocasião, o chefe do executivo de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), chegou a chamar a medida de “monstruosidade”.

O novo texto do decreto já foi encaminhado à Receita Federal, que deve encaminhar uma minuta na próxima terça. “Foram retiradas todas as barreiras anteriores. Esperamos que o projeto seja publicado no Diário Oficial em 15 dias”, revelou o superintendente da Sudene, Paulo Fontana. Ele esteve presente na reunião desta quinta, ao lado dos secretários executivos Nélson Machado (Fazenda), João Bernardo Bringuel (Planejamento) e Luís Antônio de Eira (Integração Nacional).

Fontana fez questão de ressaltar a importância do encontro do Condel no sentido de dar maior respaldo às reivindicações dos estados. “O governador Eduardo Campos está de parabéns, ele foi muito eficiente. A reunião foi bastante útil para esse fortalecimento conjunto”, destacou.

O decreto 6.539 foi sancionado em 18 de agosto e, desde então, vem gerando polêmica. De acordo com o projeto, para garantir a redução de 75% no Imposto de Renda, as empresas precisam instalar-se com máquinas e equipamentos novos. Além disso, caso queiram diversificar os bens ofertados, as companhias têm que dobrar a produção total.

Nos últimos cinco anos, a Sudene concedeu 451 incentivos de implantação, 317 de modernização total, 124 de diversificação, 125 de ampliação e 32 de modernização parcial. Caso o decreto estivesse em vigor nesse período, nenhuma empresa receberia o benefício.

Na pauta da reunião realizada em Brasília, ainda foram discutidas as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Atualmente, os estados só podem destinar às PPPs 1% da receita líquida corrente. O assunto também foi amplamente debatido no encontro do Condel. “A Sudene teve conversas com o Ministério da Fazenda e já existe uma tendência de acatar um valor de 3%. Queremos concluir esse trabalho até o final do ano”, adiantou o superintendente da autarquia, Paulo Fontana.

IPC-S avança em cinco das sete capitais pesquisadas

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou, na manhã desta sexta-feira, os resultados regionais da terceira prévia de outubro do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). Ontem, a instituição já havia informado que a média geral da avaliação registrou alta de 0,34%, tendo uma leve aceleração em relação à medição anterior (0,30%).

Entre as sete capitais pesquisadas, cinco apresentaram incrementos nas taxas de variação. Somente em Belo Horizonte houve recuo na comparação semanal (de 0,34% para 0,24%). Em São Paulo, o indicador se manteve constante em 0,49%. O maior avanço ocorreu em Brasília, que saiu de -0,21% para 0,19%. Recife também teve um incremento considerável no resultado, saindo de -0,04% na última avaliação para 0,20% nesta semana. No Rio de Janeiro, a inflação cresceu de 0,32% para 0,41%.

Nas outras capitais, a variação do IPC-S se deu de forma mais atenuada. Salvador (de -0,07% para -0,01%) e Porto Alegre (-0,20% para -0,17%) praticamente se mantiveram estáveis e foram as únicas capitais a apresentarem deflação.

A FGV deve divulgar os próximos resultados regionais no quarto dia de novembro.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Prévia da inflação oficial apresenta variação de 0,30% em outubro

O IBGE também divulgou, hoje, a prévia oficial da inflação do País. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,30% em outubro, ficando um pouco acima do registrado em setembro (0,26%). Com o resultado, o acumulado do ano chegou a 5,28%, frente a 3,4% observados no mesmo período de 2007.

O grupo de alimentação e bebidas, que teve um recuo de 0,25% em setembro, sofreu uma leve alta nesta avaliação e fechou em 0,05%. O item vestuário também acelerou, saindo de 0,42% para 1,24%. Com exceção de educação e comunicação, todos os demais setores registraram desaceleração, com destaque para transporte (0,28% para 0,08%) e artigos de residência (0,15%).

Entre as regiões metropolitanas, Fortaleza teve a maior alta (0,56%). São Paulo (0,45%) e Goiânia (0,40%) completam a lista dos três locais onde o indicador mais avançou. As únicas capitais a registrarem deflação foram Brasília (0,29%) e Salvador (0,02%). Ao lado das duas, Recife (0,18%) e Belém (0,08%) apresentarem as menores taxas. O IPCA-15 foi calculado com os preços coletados no período de 13 de setembro a 13 de outubro, comparados com aqueles coletados entre 14 de agosto a 12 de setembro.

O BC injeta, injeta, e as reservas crescem, crescem

Trecho da Nota à Imprensa publicada pelo BC hoje:
As reservas internacionais somaram US$ 207,5 bilhões em setembro, com crescimento de US$2,4 bilhão frente ao apurado no mês anterior. No período analisado, a Autoridade Monetária liquidou compras no mercado à vista de câmbio de US$ 592 milhões. Adicionalmente, foram realizados leilões de linhas de venda de moeda estrangeira com compromisso de recompra - operações compromissadas em que a Autoridade Monetária oferece moeda estrangeira no mercado à vista, e, concomitantemente, contrata a compra da moeda estrangeira, em volume igual, a termo - no montante de US$ 1 bilhão. Entre as operações externas, sobressaiu a receita de remuneração das reservas, US$ 586 milhões, enquanto as demais operações, que incluem variações de preço e de paridades, entre outras, elevaram o estoque em US$ 1,2 bilhão.

Taxa de desemprego se mantém estável e fecha setembro em 7,6%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, na manhã desta quinta (23), que a taxa de desemprego de setembro ficou em 7,6%, mantendo-se estável em relação a agosto. O resultado é o menor da série para esse mês. Na comparação com setembro de 2007, houve queda de 1,4 ponto percentual. Já a população ocupada, hoje em torno de 22 milhões, cresceu 0,7%. A Pesquisa Mensal de Emprego ainda revelou uma alta de 0,9% no rendimento médio real dos trabalhadores, que já atinge R$ 1.267,30.

Nas seis regiões abrangidas pelo levantamento, o indicador não apresentou variação estatisticamente significativa na comparação mensal. Entretanto, comparando-se com setembro de 2007, a taxa de desocupação apresentou quedas expressivas no Recife (-3,7 p.p.), em Salvador (-2,2 p.p.), Belo Horizonte (-1,4 p.p.), São Paulo (- 1,4 p.p.) e Porto Alegre (- 1,4 p.p.). Em relação ao contingente de desocupados, a pesquisa não destaca qualquer movimentação significativa entre agosto e setembro.

De todas as capitais pesquisadas, as duas nordestinas, Salvador e Recife, apresentaram as maiores taxas de desocupação de setembro, fechando o mês com 11,3% e 8,9%, respectivamente. Embora soe negativo à primeira vista, os resultados são os menores para um mês de setembro desde o início da série, em 2002. A taxa mais baixa foi observada em Porto Alegre (5,7%). Logo em seguida, estão Belo Horizonte (6,1%) e Rio de Janeiro (6,9%). Já São Paulo fechou o mês com 8%, ficando um pouco acima da média nacional.

De volta

Após alguns dias ausente, espero retornar a postar com mais freqüência.
Senhor Tempo, ajude-me nesta empreitada!