terça-feira, 2 de setembro de 2008

IBGE: Produção da indústria brasileira cresceu 1% em julho

A produção da indústria brasileira cresceu 1% em julho, depois de avançar 2,9% no mês anterior, informou, na manhã desta terça, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a julho de 2007, o aumento foi de 8,5%, completando 25 meses de resultados positivos. No acumulado do ano, o indicador está em 6,6%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 6,8%.

Na passagem de junho para julho, houve aumento de produção em 17 das 27 atividades investigadas, havendo uma concentração nas categorias de Bens de Capital e Bens Intermediários, que atingiram, no mês, seus mais elevados patamares na série histórica. Os destaques principais vêm dos setores de produtos químicos (4,2%), edição e impressão (5,6%), máquinas e equipamentos (2,0%) e fumo (12,9%).

Comparando-se os meses de julho de 2008 e 2007, as categorias de Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis cresceram 22,3% e 9,8%, respectivamente, ficando acima da média global (8,5%). “A produção de bens de capital foi positivamente influenciada pelos aumentos de dois dígitos em todos seus subsetores, com destaque para bens de capital para transporte (32,8%), seguido por bens de capital de uso misto (15,4%) e para bens de capital para fins industriais (15,5%)”, revelou o instituto.

No período que compreende janeiro até julho, 22 atividades obtiveram aumento na produção, lideradas pela fabricação de veículos automotores (18,4%). “Outras contribuições positivas relevantes vieram de máquinas e equipamentos (10%), outros equipamentos de transporte (32,5%) e metalurgia básica (7,9%)”, informou o IBGE.

Os resultados de julho apenas confirmam que a trajetória de crescimento da produção industrial está apoiada no bom desempenho dos bens de capital e bens intermediários. O fluxo intenso das exportações de commodities e o desempenho favorável da agroindústria promovem um impacto positivo sobre a indústria de bens intermediários. Além disso, há ainda a influência do aumento no ritmo de produção dos segmentos da cadeia de construção, setor cuja demanda por produtos industriais é atendida basicamente pela oferta interna.

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